Lilian Sobral, de Exame.com
São Paulo – As empresas instaladas em Montenegro foram as que menos desembolsaram dinheiro em 2012 para pagar imposto de renda. Essa é uma das conclusões possíveis com o relatório Corporate and Indirect Tax Survey 2012, da KPMG International.
Com base no relatório, Exame.com separou os 30 países que cobram as menores alíquotas de imposto de renda. A lista não incluiu, porém, os países onde não há cobrança do tributo, considerados paraísos fiscais. Foram identificadas 12 regiões com essa característica, como Ilhas Cayman, Jersey e Bahamas.
Além disso, em alguns casos, também há outras taxas indiretas que influenciam no dia a dia tributário da empresa, como impostos cobrados na venda, para o consumidor.
Sem considerar esses impostos indiretos, confira nas próximas páginas os países com as menores alíquotas de impostos diretos sobre a renda das empresas.
Tributos sobre importados via Correios somam R$ 220,8 mi
O número representa um crescimento de 73% dos impostos cobrados em relação a 2011
Adriana Fernandes e Anne Warth, do Estadão
Brasília – A Receita Federal apertou a fiscalização nos Correios e cobrou R$ 220,8 milhões em tributos de produtos importados pelos brasileiros via remessa postal em 2012.
Um crescimento de 73% dos impostos cobrados em relação a 2011, enquanto as remessas postais internacionais na importação cresceram 9% no período. No ano passado foram 14,4 milhões de remessas.
Para o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci Filho, o aumento da tributação mostra que a Receita está apertando na fiscalização.
O Fisco tem três centros de triagem de remessas postais, no Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Segundo ele, 100% das remessas que chegam ao Brasil passam por essa triagem. “Quero esclarecer que não tenham ilusões. Temos uma fiscalização que é presente”, alertou o subsecretário.
Ele destacou que é possível comprar pela internet, mas o tributo tem que ser recolhido. Presentes enviados por pessoa física até US$ 50,00 não são tributados.
Na avaliação do subsecretário, essa fiscalização de produtos vendidos pela Internet em sites internacionais pode melhorar. Mas destacou que o aumento do comércio eletrônico é um fenômeno internacional.
“Fizemos um trabalho forte, em parceira com os Correios, e estamos automatizando o processamento das declarações e investindo em scanners”, disse. “Não chega nenhum volume no País de remessa postal sem ser declarado”, disse. Na avaliação do Fisco, os números mostram que há explosão de remessas postais.
Fonte: Exame.com
Marcelo Baptistini Moleiro
Coordenador – Departamento Jurídico
marcelo@nkcontabilidade.com.br