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Governo eleva tributação das instituições financeiras

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Governo eleva tributação das instituições financeiras

Governo eleva tributação das instituições financeiras

Por Carolina Oms
22/05/2015 ­ 07:39
BRASÍLIA ­ O governo vai elevar a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 15% para 20%. De acordo com Medida Provisória (MP) 675 publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira, a alta entra em vigor em 90 dias.
Conforme adiantou ontem o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, além do efeito sobre a arrecadação, o governo também espera que a medida tenha efeito político. Dará discurso aos parlamentares de que o ajuste fiscal também atinge o “andar de cima”.
A medida vinha sendo adiada para evitar que uma nova MP complicasse a discussão das medidas do ajuste já em tramitação no Congresso, mas a avaliação é que o cenário político mudou e a edição da MP neste momento pode ajudar a tramitação dos projetos já enviados.
Não é possível reduzir carga tributária agora, diz Nelson Barbosa
Por Flavia Lima
22/05/2015 ­ 10:37
SÃO PAULO ­ O Brasil está em um momento em que não é possível reduzir a carga tributária, hoje em 36% do Produto Interno Bruto (PIB), devido ao ajuste fiscal empreendido, mas é possível melhorar a complexidade de impostos já existentes, afirmou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em apresentação feita em São Paulo.
Nesta sexta-­feira, o governo elevou a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 15% para 20%, em mais uma medida para melhorar as contas públicas.
Barbosa reforçou a intenção da equipe econômica em reformar os impostos indiretos, como o ICMS e o PIS/Cofins, de forma a aumentar a produtividade da economia e evitar que as empresas aloquem tantas horas trabalhadas na interpretação desses tributos.
Para o ministro, é possível chegar a um acordo com relação ao ICMS, por exemplo, de forma a eliminar distorções. Essa agenda, afirmou Barbosa, é um dos pontos cruciais ­ ao lado dos investimentos em infraestrutura, por exemplo ­ para a retomada do crescimento econômico.
Segundo ele, é preciso compreender que, ao lado do ajuste fiscal necessário empreendido atualmente, já existem iniciativas para retomar o crescimento da atividade econômica. “Com tudo isso é possível aumentar investimento e a produtividade da economia e, com isso, aumentar salários e lucros sem pressionar a inflação”, afirmou Barbosa. “Mas não é só crescimento. É crescimento com redução de desigualdade”, complementou.
Fonte: Valor Econômico